segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Modernismo

Entre a década de 80 do século XIX e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), surge o Modernismo, a traduzir a inquietude de uma época em crise e de grande agitação social. Diversas correntes estéticas procuram a novidade contra o estabelecido, numa clara reacção aos valores e aos sistemas políticos, sociais e filosóficos em vigor. Umas, de carácter novi-romântico, permitem movimentos tradicionalistas como o neogarrettismo, o nacionalismo e o integralismo; outras, procurando separar-se da burguesia e do seu materialismo, tentam a ruptura, apregoando a liberdade criadora, o cosmopolitismo, a originalidade, todas as formas de expressão capazes de traduzir uma nova realidade para a sua contemporaneidade. Estas novas experiências, denominadas de Vanguarda ou Vanguardismo, irão constituir o Modernismo, que abrange ou recobre todos os ismos: futurismo, cubismo, impressionismo, dadaísmo, expressionismo, interseccionismo, paulismo, sensacionismo... Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada-Negreiros, entre outros, que fizeram no Saudosismo a sua iniciação, rapidamente transitam para o Modernismo com todas as influências das correntes estéticas e filosóficas europeias. Com eles, surge a revista Orpheu a traduzir as novas ideias. Este Primeiro Modernismo português vê a sua acção prosseguida e esclarecida pelo grupo da Presença (Segundo Modernismo), com José Régio, Casais Monteiro, Miguel Torga e outros.

in http://www.esen.pt/on/mod/resource/view.php?id=1845 (5/10/2009)

Para uma compreensão mais informada consulta o Dicionário de termos literários, sob a direcção de Carlos Ceia: http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/M/modernismo.htm

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