terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Felizmente há Luar! Símbolos, estrutura

1 – A saia verde

Ao longo da vida: a felicidade; a esperança; a liberdade

No momento da morte: a alegria do reencontro; a tranquilidade

2 – «Felizmente Há Luar!» / A luz/ A noite/ O luar

O título é referido duas vezes ao longo da peça. Primeiro por D. Miguel, salientando que o Luar permitirá à população de Lisboa testemunhar as execuções ao longo da noite, funcionando como elemento dissuasor dos espíritos revoltosos.

Um segundo momento, acontece no fim da obra pelas palavras de Matilde, dando ênfase ao Luar como para desmascarar e mostrar à população o sinal que necessitavam para criar um espírito de revolta contra a tirania e a injustiça.

A luz exprime uma carga semântica associada à vida, à saúde, à felicidade, à revelação e ao conhecimento. Pelo contrário, a noite transportam consigo as trevas e conota-se com o mal, a infelicidade, o castigo, a perdição e a morte.

A lua reflecte a luz que o sol lhe proporciona, é dependente e encerra fases, exprimindo-se em formas. Assim, prefigura a dependência, a periodicidade e a renovação. A lua é um símbolo de transformação e de crescimento.

Sob esta dupla perspectiva, a expressão: « Felizmente há Luar» pode indiciar por um lado, as forças das trevas, do ardil obscuro, do anti-humanismo. No entanto, a luz pode ser redentora e o luar simbolizar a caminhada da sociedade em direcção à redenção, neste contexto a libertação da ditadura a favor da democracia.

3 – A Fogueira/ O lume

Representa o máximo da repressão e do terror.utilizam, mas paradoxalmente pode ser fonte de luz e de calor para purificar a sociedade.

4 – A moeda de cinco réis

Surge como referência de esmola e caridade dos poderosos e ricos para com os pobres.É um símbolo de desrespeito e apresenta-se como represália, quase vingança, na atitude de Manuel ordenar a Rita para dar a moeda a Matilde.

5 – Os Tambores

Instrumento de guerra, associado a repressão, provocam o medo e prenunciam uma atmosfera trágica da acção.

Estrutura externa e estrutura interna

Exposição - Acto I; apresentação das personagens e da época em que a acção decorre (referência às invasões francesas, à ausência do Rei D. João VI, ao poder militar britânico).

Conflito - Acto I; acção dos delatores e do poder instituído, organização da prisão de Gomes Freire. Climax do texto; Acto II; prisão do General Gomes Freire d´ Andrade.

Desenlace - Acto II; morte do General Gomes Freire d´ Andrade em S. Julião da Barra.

8 comentários:

  1. nada de jeito --
    e as expressoes textuais? obrigada,-.-'


    p.s: nao leve a mal, apenas umas estudantes fartas de procurar por informação para uma professora de Portugues que nao tem mais que fazer da vida --

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  2. Nada de concreto aquii , este site não ajuda estudante algum !

    Tá uma porcaria autêntica -.-

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  3. ja estou farto de procurar sobre este livro e nao encontro nada.

    fds lá a vaca da stora de portugues :(

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  4. entendes.me tao bem!
    fds lá a vaca da stora de portugues! :D

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  5. E esta tem os cornos pouco grandes tem ! so que piça :p

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  6. Ingratos pa caralho vocês todos, não gostam vaiam a outra freguesia, eu encontrei o que precisava aqui.
    Obrigado Autor

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  7. fui aluna deste professor, dos melhores que existiu, e tem a informação concreta que precisam. querem falar da teoria do esparguete preguem noutra freguesia.

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